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Publicado: 16 de setembro de 2025 às 16:26

Comer bem é o segredo para correr mais leve e sem lesões

Uma alimentação equilibrada pode reduzir em até 30% o risco de machucados, aumentar a energia e transformar cada corrida em uma experiência muito mais prazerosa.

Correr é uma das formas mais simples e bonitas de se conectar com o corpo. Basta um par de tênis, um pouco de disposição e logo você está sentindo a brisa no rosto, ouvindo o compasso da respiração e aquela sensação de liberdade que só quem corre entende. Mas existe um segredo que nem sempre aparece no feed do Instagram dos corredores: o que você coloca no prato tem um impacto gigante no que você conquista nas pistas. Comer bem pode reduzir em até 30% o risco de lesões. É quase como ter um seguro de saúde natural, feito à base de boas escolhas na cozinha.

Pensa comigo: se a corrida é o show, a alimentação é o ensaio. Sem ensaio não tem espetáculo. Não adianta investir em tênis tecnológicos ou planilhas de treino se o corpo não tem o combustível certo para dar conta do recado. E combustível aqui não é só energia para completar os quilômetros, mas também os nutrientes que ajudam seus músculos, ossos e articulações a aguentarem o impacto de cada passada.

Imagine seus músculos como elásticos. Se eles estão bem cuidados, hidratados e nutridos, esticam e voltam com facilidade. Agora, se estão ressecados e mal alimentados, qualquer esticada mais forte pode acabar em rompimento. A alimentação é justamente o que mantém esses “elásticos” prontos para o desafio. Proteínas ajudam a reconstruir as fibras depois do treino, carboidratos dão a energia que move suas pernas e as gorduras boas são como óleo em uma engrenagem, garantindo que tudo funcione de forma suave.

E não dá para esquecer da água. Parece básico, mas é impressionante como a hidratação é subestimada. Correr desidratado é como tentar dançar com sapato apertado: você até consegue, mas sofre e se machuca no processo. Quando o corpo está bem hidratado, o sangue circula melhor, os músculos recebem mais oxigênio e as chances de câimbras diminuem. É simples: beber água é correr com leveza.

Agora, se engana quem pensa que comer bem significa viver à base de saladas sem graça. Muito pelo contrário. A boa alimentação do corredor é colorida, variada e saborosa. Um prato equilibrado pode ter arroz integral, feijão, legumes salteados e uma proteína de qualidade. No café da manhã, uma fruta com aveia e iogurte já garante energia e disposição. E aquela banana antes do treino? Pode parecer clichê, mas é um clássico que nunca falha.

O mais incrível é perceber como essas escolhas refletem na corrida. Quem ajusta a alimentação sente na pele ou melhor, nas pernas a diferença. O ritmo fica mais constante, o cansaço demora mais a chegar e até o humor melhora. Comer bem transforma o ato de correr em algo mais prazeroso, porque o corpo responde com gratidão em cada passo.

Lesões, infelizmente, fazem parte da vida de muitos corredores. Quem já precisou parar de treinar por causa de uma dor sabe como é frustrante ver a rotina interrompida. Por isso, quando a ciência mostra que uma boa alimentação pode reduzir em até 30% esse risco, fica claro que estamos falando de algo que vai além da estética ou da performance: é sobre poder continuar correndo por muitos e muitos anos.

No fim das contas, correr não é só sobre chegar mais rápido ou acumular medalhas. É sobre saúde, constância e prazer. E se a alimentação pode ser a chave para manter tudo isso, então cada refeição se transforma em um treino invisível. A corrida pode começar no asfalto, mas, na verdade, ela já começa no prato. E quando você entende isso, percebe que comer bem é, na verdade, a forma mais inteligente de correr melhor.

Fonte: mapaempresariall.com.br