Greta Thunberg é deportada de Israel após participar de missão humanitária em direção a Gaza
A ativista sueca Greta Thunberg foi deportada de Israel nesta segunda-feira (6), após integrar uma missão marítima que tentava levar ajuda à população da Faixa de Gaza.
A ativista sueca Greta Thunberg foi deportada de Israel nesta segunda-feira (6), após integrar uma missão marítima que tentava levar ajuda à população da Faixa de Gaza. A embarcação, parte da chamada Global Sumud Flotilla, foi interceptada antes de chegar ao destino.
Segundo autoridades israelenses, 171 pessoas foram detidas e enviadas para Grécia e Eslováquia. O grupo reunia voluntários de várias partes do mundo entre eles médicos, jornalistas e defensores de direitos humanos.
Greta, conhecida por sua militância ambiental, havia se juntado à missão em apoio às vítimas do bloqueio na região. Ao desembarcar em Atenas, afirmou que a deportação “mostra o quanto o mundo se cala diante do que acontece em Gaza”.
Relatos de alguns ativistas descrevem condições difíceis durante a detenção. Falam em celas lotadas, falta de água e alimentação precária. Um deles contou à imprensa grega que “a sensação era de abandono total”. O governo israelense nega as denúncias e diz que seguiu todos os protocolos legais.
A presença de Greta no grupo deu nova visibilidade ao tema e reacendeu debates sobre o papel dos movimentos civis nos conflitos internacionais. Analistas veem a ação como um gesto simbólico que ultrapassa a questão política um grito por humanidade.
Enquanto as discussões se intensificam, os organizadores da flotilha prometem continuar buscando formas de apoio às famílias palestinas. “Não é só sobre levar mantimentos”, disse um dos coordenadores. “É sobre lembrar ao mundo que essas pessoas existem.”
Por Mapa Empresarial