Ato por anistia reúne mais de 2 mil pessoas e reforça apoio a Nikolas Ferreira e Gustavo Gayer
Entre aplausos, bandeiras e discursos emocionados, parlamentares celebraram o engajamento do público e destacaram a importância de manter o diálogo vivo na política.
Em um dia nublado de terça-feira (7), a capital federal presenciou um ato político que chamou atenção: segundo os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG) e Gustavo Gayer (PL-GO), cerca de 2.080 pessoas participaram do protesto em Brasília em favor da anistia para condenados por envolvimento nos atos de 8 de janeiro.
O evento começou por volta das 16h em frente à Catedral Metropolitana e seguiu até a Praça dos Três Poderes. Entre os organizadores estavam figuras como o pastor Silas Malafaia e familiares dos envolvidos nos episódios de janeiro.
Memórias e evolução da mobilização
Gayer fez uma comparação que chamou atenção: lembrou de quando o discurso por anistia era visto como “piada”. Ele disse que, nas primeiras manifestações após 8 de janeiro, estavam cerca de 1.000 pessoas — “hoje chegamos ao dobro. Isso mostra que esse movimento não é superficial, é constante.”
Nikolas, por sua vez, destacou que a mobilização da direita tem características distintas. “Não é por dinheiro ou poder. É porque acreditamos em um Brasil diferente”, disse. Ele citou ainda que, em dias de semana e com pouco aviso, conseguem reunir mais pessoas que grupos de oposição, “só para mostrar que há algo que move gente de verdade.”
O peso simbólico do ato
Mais do que números, o que chama atenção é o simbolismo. O pedido de anistia em Brasília é parte de uma estratégia política maior: mostrar força, visibilidade e presença nas ruas. E essa demonstração pública pode funcionar como um recado — tanto para aliados quanto para adversários.
É natural que algumas pessoas se perguntem: “Será que essa mobilização representa de fato uma força política?” “Isso tem apelo popular real?” São dúvidas legítimas.
Para quem acompanha a política de perto, esse ato reforça que, em 2026, discursos simbólicos farão diferença. Quem falar de justiça, perdão ou memória terá terreno fértil para ganhar atenção.