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Publicado: 10 de outubro de 2025 às 09:44

Exportações de café brasileiro caem 18,4% em setembro, mas o aroma da esperança ainda permanece

Mesmo com a queda nas vendas externas, produtores seguem otimistas e apostam em novas estratégias para manter o grão brasileiro entre os mais valorizados do mundo

Setembro não foi dos mais doces para quem vive do café, uma das paixões nacionais e o segundo produto mais exportado pelo agronegócio brasileiro. O volume exportado recuou 18,4% em relação a 2024, reflexo de um cenário global mais desafiador, marcado pela variação cambial e pelo aumento dos estoques internacionais.

Mas, como bom brasileiro, o setor não perde o otimismo. Em diversas regiões produtoras, de Minas Gerais ao Espírito Santo, agricultores seguem investindo em tecnologia, sustentabilidade e novos mercados. “O mundo pode até estar comprando menos, mas continua preferindo o sabor e a qualidade do nosso café”, comentou um produtor de Varginha (MG), um dos principais polos do grão.

A boa notícia é que, mesmo com a redução nas exportações, o preço médio do café brasileiro tem se mantido estável. A qualidade do produto, somada a certificações ambientais e de comércio justo, continua sendo um diferencial competitivo que atrai compradores exigentes da Europa, Estados Unidos e Ásia.

Além disso, o consumo interno vem crescendo. Cafeterias artesanais, microtorrefações e novas tendências de preparo — como o cold brew e o café filtrado em métodos especiais — mostram que o brasileiro está aprendendo a valorizar ainda mais o produto nacional.

A queda nas exportações, portanto, não é um motivo para desânimo, mas um chamado para renovação. O café brasileiro, símbolo de trabalho duro e de tradição, sempre encontrou maneiras de se reinventar. E, como todo bom cafezinho, ainda há muito calor, aroma e esperança nessa história.

Conclusão:
Entre safras e desafios, o café brasileiro continua sendo um orgulho nacional — não apenas por sua qualidade, mas pela resiliência dos produtores que o cultivam com dedicação. O mundo pode mudar, os mercados podem oscilar, mas o cheirinho de café fresco que invade as manhãs do Brasil continua o mesmo: cheio de força, sabor e otimismo.