TCC do Mal: Universitária é presa por série de envenenamentos em São Paulo e no Rio
Ana Paula Veloso Fernandes, de 35 anos, é acusada de matar ao menos quatro pessoas por envenenamento entre São Paulo e Rio, usando o código “TCC” para disfarçar negociações de pagamento pelos crimes.
Uma estudante universitária de Direito, de 35 anos, foi presa nesta semana sob suspeita de cometer uma série de assassinatos por envenenamento em São Paulo e no Rio de Janeiro. A acusação é do Ministério Público, que aponta ao menos quatro mortes entre janeiro e maio deste ano.
O que mais chamou atenção — além da frieza dos crimes — foi o uso do código “TCC” (Trabalho de Conclusão de Curso) para disfarçar conversas sobre pagamentos e planejamentos dos assassinatos. As mensagens foram encontradas pela polícia durante as investigações.
Quem são as vítimas e como tudo ocorreu
As mortes teriam acontecido em diferentes cidades, incluindo Guarulhos (Grande São Paulo), Duque de Caxias (RJ) e São Paulo capital.
As vítimas identificadas até agora são Marcelo Hari Fonseca, Maria Aparecida Rodrigues, Neil Corrêa da Silva, de 65 anos, e Hayder Mhazres, um jovem tunisiano de 21 anos.
Em um dos casos, a filha de Neil Corrêa, identificada como Michelle Paiva da Silva, teria pago cerca de R$ 4 mil para que a universitária e sua irmã gêmea cometessem o crime. A vítima foi supostamente envenenada após consumir alimentos preparados pelo grupo.
Envolvimento de outras pessoas
Além de Ana Paula, há suspeitas sobre a participação de sua irmã gêmea, Roberta Cristina Veloso Fernandes, e da própria Michelle Paiva da Silva. A investigação busca confirmar qual substância venenosa foi usada em cada crime, por meio de laudos toxicológicos.
As autoridades também apuram se há outras vítimas que podem ter sido envenenadas com o mesmo padrão de comportamento e método.
Repercussão e implicações
O caso chocou a população pela frieza e pelo planejamento dos crimes. O uso de veneno e o disfarce das mensagens como “TCC” revelam um nível de manipulação que surpreendeu até os investigadores.
Do ponto de vista jurídico, Ana Paula poderá responder por homicídio qualificado, com agravantes de motivo torpe e meio cruel. A Justiça já decretou sua prisão preventiva enquanto as investigações seguem em andamento.
Reflexão
Casos como esse abalam profundamente a confiança entre as pessoas. Cada vítima tinha uma história, uma família, e sonhos interrompidos por atos cruéis e calculados.
É essencial que a investigação seja conduzida com rigor, para que a verdade venha à tona e a justiça seja feita. Ao mesmo tempo, esses episódios nos lembram da importância de estarmos atentos aos sinais de manipulação e perigo — mesmo vindos de quem parece inofensivo.
