Netanyahu afirma que combate em Gaza ainda não terminou

Primeiro-ministro israelense reforça que a guerra continua, enquanto o mundo acompanha com esperança o fim de um conflito que já deixou milhares de vítimas.

Em meio à dor, ao medo e à incerteza que há meses tomam conta da Faixa de Gaza, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou nesta quarta-feira (16) que o combate ainda não acabou. Mesmo após sinais de desaceleração nos ataques, ele reforçou que o país “continuará lutando até que o Hamas seja derrotado”.

As palavras de Netanyahu soam duras — e talvez para quem acompanha de longe, seja difícil entender a dimensão do que isso significa para as pessoas que vivem no meio do conflito. Famílias inteiras em Gaza seguem enfrentando dias sem luz, sem água e, muitas vezes, sem saber se terão abrigo até a próxima manhã. Do outro lado, em Israel, o medo de novos ataques e o luto por entes perdidos continuam presentes no cotidiano.

O premiê afirmou que a missão das Forças de Defesa de Israel é “eliminar as bases terroristas do Hamas” e “garantir a segurança de seu povo”, destacando que não há previsão de cessar-fogo total. A declaração veio após novas operações militares no sul da Faixa de Gaza, onde milhares de civis continuam tentando escapar dos bombardeios.

Apesar do clima tenso, organizações internacionais e líderes de vários países continuam pedindo diálogo e um acordo humanitário que permita o fim das hostilidades. A esperança — mesmo que pareça distante — ainda é a de que o conflito dê lugar à reconstrução, e que famílias, de ambos os lados, possam enfim retomar a vida com segurança e dignidade.

É impossível não sentir empatia ao ver as imagens que chegam de Gaza e Israel: crianças em abrigos improvisados, hospitais sobrecarregados, e pessoas tentando manter a fé em meio à destruição. Mas também é inspirador ver voluntários, médicos e cidadãos comuns que, mesmo no caos, seguem ajudando uns aos outros — um lembrete de que a humanidade resiste, mesmo nas piores situações.