Publicações
Publicado: 18 de outubro de 2025 às 10:20

Editores Italianos Pedem Investigação Urgente sobre IA do Google

Federação de jornais italianos alerta que resumos gerados por inteligência artificial estão matando o acesso a sites jornalísticos, ameaçando o futuro da informação independente

Na última quarta-feira, 15 de outubro de 2025, a Federação Italiana de Editores de Jornais deu um passo corajoso: apresentou uma queixa formal contra o Google à agência reguladora de comunicações do país. O alvo? Os resumos gerados por inteligência artificial, conhecidos como AI Overviews, que aparecem bem no topo das páginas de busca. Eles chamam isso de "traffic killer" – um matador de tráfego, pra ser bem direto. E olha, faz sentido: esses resumos pegam informações de vários lugares e entregam prontinho pro usuário, sem que ele precise visitar o site original. Resultado? Menos cliques, menos visibilidade para os jornais e, consequentemente, menos grana entrando das propagandas.

Mas não para por aí. A reclamação também mira no AI Mode, uma novidade fresquinha do Google que funciona como um chatbot, juntando dados de fontes diferentes e conversando com você como se fosse um amigo. Soa legal, né? Tipo, "Ei, Google, me conta sobre as eleições" – e pronto, resposta na hora. O problema é que, enquanto você fica satisfeito ali mesmo, os criadores de conteúdo, como jornalistas dedicados que ralam pra investigar histórias reais, ficam sem o reconhecimento merecido. E o pior: o Google não paga um centavo por usar esses textos. É como se eu te convidasse pra um churrasco, usasse sua receita secreta de molho e nem te desse crédito – ou um pedacinho da carne!

Pra ilustrar melhor, pensa no seu dia a dia: você busca "receitas fáceis de bolo" e o Google te dá um resumo completo, com passos e tudo. Quantas vezes você clica no blog original? Provavelmente poucas, certo? Agora multiplique isso por milhões de buscas sobre notícias sérias, como política ou saúde. Um estudo da empresa britânica Authoritas, publicado em julho, mostrou que esses resumos de IA podem reduzir em até 80% os cliques para sites de notícias. Isso em mais de 100 países onde a ferramenta já está rodando! E outra pesquisa, do Pew Research Center, revelou algo ainda mais chocante: os usuários só clicam em links dentro desses resumos uma vez a cada 100 visualizações. O Google rebate dizendo que as metodologias são ruins, mas os números falam por si.

Aqui na Itália, a ferramenta chegou em março, e o país não perdeu tempo: em setembro, foi o primeiro da União Europeia a aprovar leis sobre inteligência artificial, com regras para proteger crianças e punir abusos, como a criação de deepfakes – aquelas imagens falsas que enganam todo mundo. Essa ação dos editores italianos não é isolada; ela se junta a reclamações de outros países europeus, todas pressionando a Comissão Europeia pra investigar o Google sob a Lei de Serviços Digitais. Essa lei é basicamente um conjunto de regras pra garantir que plataformas online sejam seguras e transparentes, sem prejudicar ninguém – usuários, consumidores ou empresas como as dos jornais italianos, que representam vozes diversas, de grandes cidades a comunidades menores.

Eu sei que tecnologia é incrível e facilita nossa vida, mas é importante equilibrar as coisas, né? Senão, perdemos a riqueza de perspectivas que só uma imprensa inclusiva e variada pode oferecer – histórias de gente como você e eu, de todos os cantos do mundo. Um toque de humor pra descontrair: imagina se o Google resumisse sua série favorita inteira? Adeus spoilers, mas também adeus maratonas no sofá!

No fim das contas, essa briga destaca como a IA pode ser uma aliada ou uma vilã, dependendo de como é usada.