Lula Criminaliza Megaoperação no Rio:
Após 121 Mortes no Alemão e Penha, Presidente Acusa Estado de "Abate Seletivo" e Exige Investigação; Castro Reage com "Luta Contra o Terror"
Em um pronunciamento que paralisou o país, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criminalizou a megaoperação policial de 28 de outubro de 2025 no Rio de Janeiro, chamando-a de "chacina inaceitável" e "abate seletivo de pobres e negros" nesta quarta-feira (05/11/2025). Com 121 mortos confirmados nos complexos do Alemão e Penha – a ação mais letal da história da cidade –, Lula acusou o governador Cláudio Castro (PL-RJ) de "omissão contra o crime de colarinho branco que financia o terror" e exigiu investigação imediata pelo Supremo Tribunal Federal (STF). "Isso não é segurança, é extermínio! O Brasil não aceita mais chacinas nas favelas!", bradou o presidente, em coletiva no Palácio do Planalto, com lágrimas nos olhos ao citar 74 corpos resgatados por moradores de uma mata na Serra da Misericórdia. A declaração, que viralizou com 2 milhões de visualizações em horas, reacende o debate sobre letalidade policial, com 68% dos cariocas aprovando a operação como "faxina necessária" (Quaest 04/11), mas 32% a vendo como "massacre". Castro reagiu furioso: "Lula ataca a segurança pública para encobrir sua inação; o crime organizado ri de lacração petista!" O crime, ou estratégia eleitoral para 2026? Com 113 prisões e 93 fuzis apreendidos, a Contenção desmantelou o Comando Vermelho (CV), mas expõe um Brasil dividido entre justiça social e punição implacável.
A fumaça da pólvora ainda paira sobre a Zona Norte do Rio quando Lula, em tom indignado, eleva o tom contra um crime que choca o mundo.
O Crime que Dividiu o Brasil: 121 Mortes e Corpos Resgatados por Moradores
A operação Contenção, deflagrada às 6h de 28 de outubro de 2025, mobilizou 2.500 agentes das Polícias Civil e Militar contra a cúpula do CV, resultando em confrontos que duraram 12 horas e um saldo de 121 mortos: 4 policiais e 117 suspeitos, segundo o governo estadual. Moradores, em ato de desespero, resgataram 74 corpos de uma mata na Serra da Misericórdia, carregando-os à Praça São Lucas em protesto silencioso – cena que viralizou como "marcha dos inocentes". A Defensoria Pública estima mais de 130 vítimas, incluindo civis, e aponta execuções sumárias. Castro celebrou: "Faxina histórica contra o terror; apenas quatro vítimas" (policiais). Mas Lula rebateu: "121 vidas ceifadas em horas – isso é chacina, não justiça! O crime real é o de colarinho branco que arma as favelas."
- Prisões: 113, incluindo "Belão", líder local.
- Apreensões: 93 fuzis e R$ 500 mil em dinheiro.
- Investigação: STF assume; OEA monitora.
Lula: "Não aceitamos mais isso! O Brasil clama por investigação séria."
| Vítima | Número | Detalhe |
|---|---|---|
| Policiais | 4 | Mortos em confronto |
| Suspeitos | 117 | Confirmados |
| Estimativa Defensoria | >130 | Inclui civis |
Foto: Moradores resgatando corpos na Serra da Misericórdia – Ricardo Moraes/Reuters
Estratégia Política ou Crime de Estado? Lula vs. Castro na Linha de Frente
Lula, "estarrecido", ofereceu presídios federais, Força Nacional e apoio forense, mas Haddad acusou Castro de "omissão contra contrabandistas de combustível que financiam o terror". Castro rebateu: "Lula ataca a segurança para encobrir sua inércia; o CV ri de lacração petista!" O embate expõe falhas federal-estadual, com 55% insatisfeitos com políticas antidrogas (Datafolha). A PEC da Segurança ganha urgência, propondo R$ 10 bilhões para inteligência.
Crime ou estratégia? Especialistas veem "populismo punitivo" de Castro para 2026, enquanto Lula usa o caso para unir esquerda contra desigualdade.
O "Abate Seletivo": Vozes das Favelas e Chamado por Justiça
Moradores como Raull Santiago: "Em 36 anos de favela, guerra nunca vista – 74 corpos carregados à mão!" A Defensoria: "Chacina seletiva; 200 denúncias de violações." 100 linhas de ônibus pararam; comércio paralisado.
Lula: "Isso é crime contra a humanidade! Exijo investigação federal."
Perspectivas: Da Dor à Reforma – O Brasil Acorda?
O crime expõe 6 mil homicídios anuais no RJ; PEC pode unir, mas polarização persiste. Para 2026, Castro aposta em "sucesso", Lula em "justiça social". A nação espera: crime ou lição?
