Acadêmicos da Bahia buscam sucesso na academia brasileira de letras
Competição acirrada destaca talentos baianos em busca de reconhecimento na Academia.
Dois escritores da Bahia estão na lista de candidatos à cadeira que antes era de Antonio Cicero na Academia Brasileira de Letras (ABL). Faleceu em 23 de outubro o poeta, letrista e crítico literário, irmão da cantora Marina Lima. Ele estava na Cadeira número 27 do Quadro dos Membros Efetivos e seu sucessor será anunciado após o pleito de 11 de dezembro.
João Calazans Filho, escritor, romancista, contista, poeta e cronista, é um dos candidatos. Ele nasceu em Jacareci, na Bahia. Ele possui mais de cinquenta livros lançados. Algumas dessas obras foram traduzidas para dez idiomas e distribuídas em mais de 160 nações, com ênfase em "Dúvidas & Desejos", que marcou sua primeira incursão como escritor.
Outro representante da Bahia na lista é J. V. Monteiras, advogado, professor de Direito, conferencista, escritor, poeta e músico. A sua última obra literária é "Dellarquim", datada de 2022. "Sinais (Pirapora)" é uma de suas composições mais notáveis.
Na lista publicada pela ABL, que destaca Tom Farias, jornalista, escritor e roteirista, e Edgar Telles Ribeiro, escritor e diplomata, como os favoritos, também aparecem Chislene de Carvalho, José Efigênio Eloi Moura, Carlos Cardoso, Sonia Netto Salomão, Martinho Ramalho de Melo, Alda de Miranda, Lucas Pereira da Silva, Antonio Porfirio de Matos Neto e Remilson Soares Candeia.
Telles Ribeiro está em seu segundo esforço para se juntar à ABL. Em março, a historiadora Lilia Moritz Schwarcz venceu a disputa com 12 dos 38 votos disponíveis. Ele é o escritor de 15 livros, incluindo o romance "Olho de Rei", agraciado pela ABL como Melhor Obra de Ficção em 2006. Outros de seus livros chegaram às finais do prêmio Jabuti.
Por outro lado, Tom Farias publicou 18 livros, incluindo duas biografias significativas: a de José do Patrocínio, Cruz e Souza e Carolina Maria de Jesus. Todas elas foram premiadas ou indicadas a prêmios de destaque, como o Jabuti, do qual foi finalista duas vezes.