Empreendedores sem CNPJ recebem até três vezes menos do que aqueles com registro formal
Estudo do Sebrae mostra que os pequenos negócios ganham três vezes mais que os empreendedores informais, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas.
Estudo do Sebrae mostra que os pequenos negócios ganham três vezes mais que os empreendedores informais, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas. Este estudo, obtido com exclusividade pela CNN, destaca as diferenças significativas entre as empresas com CNPJ e aquelas que ainda não o fizeram, destacando a importância da negociação legal para garantir maior rendimento e segurança financeira. O aumento das receitas das empresas registadas também tem impacto direto nos benefícios proporcionados, como o acesso a linhas de crédito, isenções fiscais e capacidade de empregar pessoas em empregos jurídicos. Além disso, as empresas cadastradas no CNPJ contam com maior proteção jurídica e melhores condições para expandir seus negócios, o que afeta diretamente seus negócios. A investigação mostra também que, embora os empreendedores informais enfrentem muitos desafios no crescimento e na aquisição de novos recursos, os empreendedores legítimos têm melhores condições de competir no mercado, atrair investidores e aumentar os lucros.
Um estudo realizado pelo Sebrae mostra que existe uma enorme disparidade de renda entre as pequenas empresas formais e os pequenos empresários. Os dados mostram que o salário médio mensal dos comerciantes de CNPJ é de aproximadamente R$ 5.741, enquanto o salário médio mensal dos comerciantes informais é de R$ 1.961. Essas estatísticas mostram como abrir um negócio pode aumentar a receita do seu negócio, além de seus diversos benefícios. Outro aspecto importante deste estudo é o crescimento dos investimentos dos MEIs (microempreendedores individuais), pequenas empresas e pequenas empresas agrícolas. Os lucros destas empresas cresceram 12,9% entre 2023 e 2021, mostrando a importância da construção deste setor. Outras indústrias com crescimento significativo incluem comércio (11,3%), construção (5,1%) e indústria (1,4%). Abrir uma empresa não só aumenta a renda, mas o empreendedor também tem a oportunidade de receber grandes benefícios, como linhas de crédito, aluguel e outros auxílios previdenciários, como mostra o presidente do Sebrae, Décio Lima. Enfatizou também que a criação da agência proporcionará maior proteção jurídica e melhores condições para o crescimento e a concorrência das empresas. Sobre o sistema tributário, Lima alertou que caso o Simples Nacional feche, 63% das empresas que optaram por esse modelo tributário serão obrigadas a retornar às atividades ilegais ou reduzir suas atividades. Isso mostra a importância do Simples Nacional para a sustentabilidade das pequenas empresas brasileiras, que dependem dessa abordagem simples para sobreviver e prosperar em um mercado altamente competitivo.