Conheça a mulher que está à frente de 140 produtores de algodão na Bahia e fazendo história
Ela rompe barreiras em um setor dominado por homens e assume a liderança de uma das maiores regiões produtoras de algodão do Brasil.
Alessandra Zanotto: nova líder comprometida com a inovação e protagonistas femininas na cotonicultura baiana
A agricultora Alessandra Zanotto, de 39 anos, se prepara para um desafio histórico: a partir de 1º de janeiro de 2025, será presidente da Associação dos Produtores de Algodão da Bahia. Abapa) representa 140 produtores e administra um dos mais importantes agronegócios do Brasil. Com uma visão inspiradora e foco no futuro, Alessandra espera deixar sua marca no setor. “Quero olhar para trás daqui a quatro anos e ver como conectei pessoas, ideias e objetivos. A Abapa pode ir além da representação e ser um modelo de inovação e colaboração”, disse. Para ela, a liderança também é uma oportunidade para incentivar as mulheres a aproveitarem importantes oportunidades de negócios. "Temos muitos especialistas qualificados, mas nos falta confiança e oportunidades. Quero ser um exemplo para eles e abrir portas para eles. O caminho de Alexandra para o departamento foi difícil." Seu relacionamento com a Abapa começou há oito anos, quando ele assumiu uma função financeira, um trabalho que ele descreve como uma grande experiência de aprendizado no cenário empresarial. Anos mais tarde, como vice-presidente, ele se viu envolvido em controvérsias, mas sua determinação o manteve firme. “Passei por um momento difícil e pensei em desistir, mas aprendi que é preciso paciência, determinação e política para superar desafios”, lembra ele. Agora que assume o cargo, ela se tornará uma das líderes do grupo, seguindo os passos de Isabel da Gama, que assumiu o cargo na década de 2010, um marco para Alessandra, a segunda mulher desde sua criação, trazer nova energia para o departamento. “Quero continuar o excelente trabalho que vem sendo feito, mas com mais compaixão e inovação.
A agricultura no Oeste da Bahia é uma história de constantes mudanças.” Há mais de 20 anos, a região se tornou o segundo maior produtor de algodão do país, depois de Mato Grosso. A produção em 2023 está estimada em cerca de 1,6 milhão de toneladas e as expectativas de colheita para a safra 2024/25 são mais otimistas, com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) prevendo que a produção aumente para 1,7 milhão de toneladas. Alessandra deseja adicionar suporte a uma de suas funções de gerenciamento, além de ajudar no desenvolvimento do departamento. Na sua exploração de soja e algodão de 5.500 hectares, ele instalou um sistema de carbono zero que exemplifica as práticas sustentáveis que pretende promover em Ababa. “Nosso algodão tem qualidades especiais porque ficou muito tempo exposto ao sol. Precisamos focar nessas características e fortalecer nossa presença no mercado internacional”, ele assume parte do trabalho na fazenda. “Planos e cooperação são importantes. Sem essa rede de apoio tudo fica complicado”, explica ela, a situação das mulheres em cargos de liderança nas empresas continua desfavorável, porém, para pessoas como Alessandra Zanotto, as dificuldades dessa situação são grandes, mas o objetivo é claro: .to conectar, inovar e preparar o caminho para um futuro sustentável e inclusivo para a indústria do algodão.