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Publicado: 16 de dezembro de 2024 às 09:54

Conheça a mulher que está à frente de 140 produtores de algodão na Bahia e fazendo história

Ela rompe barreiras em um setor dominado por homens e assume a liderança de uma das maiores regiões produtoras de algodão do Brasil.

Alessandra Zanotto: nova líder comprometida com a inovação e protagonistas femininas na cotonicultura baiana
A agricultora Alessandra Zanotto, de 39 anos, se prepara para um desafio histórico: a partir de 1º de janeiro de 2025, será presidente da Associação dos Produtores de Algodão da Bahia. Abapa) representa 140 produtores e administra um dos mais importantes agronegócios do Brasil. Com uma visão inspiradora e foco no futuro, Alessandra espera deixar sua marca no setor. “Quero olhar para trás daqui a quatro anos e ver como conectei pessoas, ideias e objetivos. A Abapa pode ir além da representação e ser um modelo de inovação e colaboração”, disse. Para ela, a liderança também é uma oportunidade para incentivar as mulheres a aproveitarem importantes oportunidades de negócios. "Temos muitos especialistas qualificados, mas nos falta confiança e oportunidades. Quero ser um exemplo para eles e abrir portas para eles. O caminho de Alexandra para o departamento foi difícil." Seu relacionamento com a Abapa começou há oito anos, quando ele assumiu uma função financeira, um trabalho que ele descreve como uma grande experiência de aprendizado no cenário empresarial. Anos mais tarde, como vice-presidente, ele se viu envolvido em controvérsias, mas sua determinação o manteve firme. “Passei por um momento difícil e pensei em desistir, mas aprendi que é preciso paciência, determinação e política para superar desafios”, lembra ele. Agora que assume o cargo, ela se tornará uma das líderes do grupo, seguindo os passos de Isabel da Gama, que assumiu o cargo na década de 2010, um marco para Alessandra, a segunda mulher desde sua criação, trazer nova energia para o departamento. “Quero continuar o excelente trabalho que vem sendo feito, mas com mais compaixão e inovação.
A agricultura no Oeste da Bahia é uma história de constantes mudanças.” Há mais de 20 anos, a região se tornou o segundo maior produtor de algodão do país, depois de Mato Grosso. A produção em 2023 está estimada em cerca de 1,6 milhão de toneladas e as expectativas de colheita para a safra 2024/25 são mais otimistas, com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) prevendo que a produção aumente para 1,7 milhão de toneladas. Alessandra deseja adicionar suporte a uma de suas funções de gerenciamento, além de ajudar no desenvolvimento do departamento. Na sua exploração de soja e algodão de 5.500 hectares, ele instalou um sistema de carbono zero que exemplifica as práticas sustentáveis ​​que pretende promover em Ababa. “Nosso algodão tem qualidades especiais porque ficou muito tempo exposto ao sol. Precisamos focar nessas características e fortalecer nossa presença no mercado internacional”, ele assume parte do trabalho na fazenda. “Planos e cooperação são importantes. Sem essa rede de apoio tudo fica complicado”, explica ela, a situação das mulheres em cargos de liderança nas empresas continua desfavorável, porém, para pessoas como Alessandra Zanotto, as dificuldades dessa situação são grandes, mas o objetivo é claro: .to conectar, inovar e preparar o caminho para um futuro sustentável e inclusivo para a indústria do algodão.