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Publicado: 27 de janeiro de 2025 às 12:02

Mercado projeta novo aumento da Selic nesta quarta; taxa pode alcançar maior nível em duas décadas em 2025

Analistas apontam para mais uma elevação nos juros, sinalizando desafios econômicos e impacto direto no crédito e consumo.


Os mercados financeiros esperam um aumento significativo na taxa básica de juros, a Selic, nos próximos meses, como parte de um plano para conter o aumento da inflação. Esse mecanismo, conhecido como "taxa de juros", é uma das ferramentas do Banco Central para controlar a inflação.
Atualmente, a taxa Selic está em 12,25% ao ano, após quatro aumentos. Se as previsões dos analistas se concretizarem, a taxa subirá para 13,25% na próxima quarta-feira (29), em reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Esta foi a primeira reunião liderada por Gabriel Galipolo, o novo presidente do Banco Central, e seu primeiro encontro com vários diretores nomeados pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Enquanto o mercado avalia a troca de executivos da empresa, o economista Marcello Carvalho, do WIT Invest, acredita que a nova gestão do BC manterá a mesma política financeira de antes.
**Altas expectativas para o futuro***
As previsões mostram que as taxas de juros continuarão subindo ao longo de 2025, atingindo 15% ao ano até junho — o nível mais alto em duas décadas. Esse anúncio não era feito desde 2006, no final do primeiro mandato de Lula.
O mercado, que se baseia em suas previsões e nas sinalizações do Banco Central, mostrou que o futuro melhorou. Além disso, fatores como força econômica, baixo desemprego e riscos financeiros estão contribuindo para pressões inflacionárias. A partir de 2025, a taxa de crescimento permanecerá a mesma, com meta de 3% ao ano, considerando um intervalo entre 1,5% e 4,5% como aceitável. No entanto, a previsão para 2025 aponta para um aumento de 5,08%, bem acima da meta.
** Impacto no setor de produtos e na economia ***
Um possível aumento da taxa Selic para 15% preocupará os trabalhadores da indústria. Flávio Roscoe, presidente da Fiemg, alerta que essas tarifas altas podem prejudicar pequenas e médias empresas, dificultando investimentos, inovação e expansão dos negócios. Ele diz que os custos estão em níveis proibitivos para muitas empresas. Ricardo Alban, presidente da CNI, confirmou que os empréstimos estão sendo pagos com juros altos, dificultando o acesso a máquinas, equipamentos e custos de mão de obra. Ele diz que é importante encontrar um equilíbrio entre a gestão financeira e a manutenção de incentivos seletivos para garantir o investimento.
Alban indica que a política monetária atual está enfraquecendo. Ele afirma que o nível atual da Selic é suficiente para manter a inflação em um patamar administrável, sem necessidade de novos aumentos.
**Crescimento econômico e desafios***
Alguns dos fatores que impulsionam os aumentos de preços estão relacionados ao clima, como secas que afetam os preços de alimentos e energia, bem como o valor do dólar. A forte situação econômica e o baixo desemprego também contribuirão para o aumento dos preços, especialmente no setor de serviços.
Neste caso, o mercado está observando as próximas decisões do Banco Central, especialmente porque o impacto da mudança na taxa Selic terá impacto na economia por 6 meses. Portanto, este trabalho é O trabalho atual se concentra na situação em 2026.
O aumento da taxa Selic divide opiniões, mas seu principal objetivo é claro: controlar a inflação e manter a estabilidade econômica, mesmo que isso tenha um custo alto, principalmente para regiões que estão em baixa produtividade.