Publicações
Publicado: 28 de janeiro de 2025 às 09:18

Trump considera voltar a integrar a OMS

Trump avalia possibilidade de reingresso na OMS Ex-presidente condiciona retorno a mudanças estruturais na organização

O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, disse no sábado (25) que pode reconsiderar a retirada dos Estados Unidos da Organização Mundial da Saúde. A Organização Mundial da Saúde testou isso (OMS). Ele disse em um comício em Las Vegas que a possibilidade só seria considerada se houvesse grandes mudanças estruturais no centro. Trump anunciou sua decisão de deixar a União Europeia há alguns dias por causa do que ele chamou de sua própria má gestão da pandemia do coronavírus e de outras emergências globais de saúde.

Talvez devêssemos pensar nisso de novo, quem sabe. Mas eles precisam resolver muitos problemas", disse Trump a uma plateia animada. Ele expressou insatisfação com a distribuição desigual dos fundos da OMS, com os Estados Unidos recebendo muito financiamento em comparação a outros países, como a China. RETIRADA PLANEJADA PARA 2026 

A retirada formal dos Estados Unidos da OMS está marcada para 22 de janeiro de 2026, conforme anunciado por Trump no início de seu segundo mandato na Casa Branca. A decisão reacendeu o debate global sobre o papel da OMS e o impacto financeiro da ausência de seu principal doador. Atualmente, os Estados Unidos respondem por cerca de 18% do orçamento da organização, incluindo US$ 6,8 bilhões no plano bienal de 2024-2025.

Trump também criticou os Estados Unidos por fazerem uma contribuição muito grande em comparação com a China, que tem uma população muito maior. Ele disse que as diferenças nas contribuições financeiras mostram como a OMS deve avaliar os padrões e a governança.

Impacto da decisão

Especialistas e autoridades internacionais destacaram as possíveis consequências desta medida, que pode prejudicar a resposta global às questões de saúde. Por outro lado, Trump disse que a retirada da Organização Mundial da Saúde fazia parte de sua política "América em Primeiro Lugar", que visa proteger os interesses nacionais e evitar que dinheiro fosse desperdiçado em organizações internacionais.

No mesmo evento em Las Vegas, Trump criticou outras instituições internacionais e defendeu maior transparência e eficiência nas agências internacionais. No entanto, sua proposta de retorno à OMS sugere que ainda há espaço para negociação, desde que as reformas que ele deseja sejam implementadas.

FRACA RELAÇÃO COM A OMS

Fundada em 1948, a OMS depende de contribuições voluntárias de seus estados-membros para sustentar suas atividades e desenvolver programas de controle de doenças. A retirada dos EUA, se aprovada, representaria uma enorme lacuna no financiamento da organização, impactando sua capacidade de agir rapidamente em questões globais de saúde.

A posição de Trump reforça sua abordagem estratégica aos acordos internacionais. Se a Organização Mundial da Saúde pode atender ao pedido do ex-presidente de manter a filiação dos EUA continua sendo uma questão em aberto.