Da expansão ao escândalo: a jornada das Lojas americanas
Fundada há quase um século, a varejista brasileira cresceu, criou uma economia digital e enfrentou uma das maiores crises financeiras de sua história.
Fundada em 1929 por um grupo de empresários americanos - John Lee, Glen Matson, James Marshall e Batson Borger . e a Lojas Americanas, fundada pelo austríaco Max Landesmann, é uma das maiores redes varejistas do Brasil. A primeira loja foi inaugurada em Niterói, no Rio de Janeiro, com conceito de alto luxo e o slogan "Menos de 2 mil reais", inspirado no modelo de lojas de luxo dos Estados Unidos, como a famosa "Five and Dime". No final daquele ano, a empresa contava com quatro filiais.
Ao longo dos anos, a internet cresceu significativamente, consolidando seu lugar como símbolo do varejo no Brasil. Atualmente, os americanos utilizam mais de 1.700 lojas em diferentes formatos: do tipo tradicional, com área de cerca de 1.500 metros quadrados e 60 mil produtos, e do tipo aberto, com área inferior a 400 metros quadrados e produto mais compacto. agendar. Há cerca de 15.000 itens.
A empresa deu um passo significativo em 2021 ao se fundir com a B2W Digital, empresa de comércio eletrônico que opera marcas como Americanas.com, Submarino e Shoptime. A fusão criou a Americanas S.A., uma gigante do varejo que combina operações físicas e digitais. Além do marketplace, o grupo opera a fintech Ame Digital, a plataforma de logística Let's, a Americanas Entrega (que foi lançada em 2022 para aprimorar as entregas aos seus parceiros) e a Mais Aqui, que atua nos setores de serviços financeiros, crédito, seguros, e setores de crédito. cartões e serviços.
No entanto, a abordagem americana enfrentou um grande revés em janeiro de 2023, quando a empresa registrou um prejuízo líquido de aproximadamente R$ 20 bilhões. A revelação desencadeou uma crise de confiança no mercado, levando a pedidos de novo julgamento e de apuração da gestão da empresa e das responsabilidades de seus acionistas, Jorge Paulo Lemann, Marcelo Telles e Carlos Alberto Sicupiro.
Apesar desses desafios, os americanos buscam reformular sua presença no Brasil, consolidando sua presença no comércio físico e digital.