Falta de mão de obra qualificada é a principal ameaça ao crescimento do setor de consumo no Brasil

Escassez de Talentos Freia a Expansão do Setor de Consumo no Brasil

Falta de mão de obra qualificada desafia crescimento do consumo no Brasil
Um estudo recente da PwC mostra que a falta de profissionais qualificados é a maior preocupação dos CEOs do varejo brasileiro nos próximos 12 meses. O estudo, que faz parte da 28ª Pesquisa Global de CEOs, entrevistou mais de 4.700 líderes empresariais de mais de 100 países e comparou as percepções dos executivos brasileiros com a média global.
Apesar do otimismo sobre o crescimento econômico, os líderes do setor de consumo continuam cautelosos com os desafios. 41% dos entrevistados disseram que as dificuldades em encontrar profissionais qualificados representam uma grande ameaça aos seus negócios. Essa porcentagem é maior que a média nacional, indicando que 30% dos CEOs de todos os setores têm problemas semelhantes. A segunda maior preocupação dos líderes empresariais, citada por 31% dos executivos, é a segurança cibernética. Além disso, 59% dos CEOs planejam expandir suas equipes este ano, o que é maior que a média nacional. IA como solução para eficiência e crescimento
Uma nova demanda também é evidente com o crescente interesse no uso de inteligência artificial (IA) para melhorar processos internos e qualificações técnicas. Pesquisas mostram que 82% dos CEOs brasileiros de bens de consumo estão investindo em inteligência artificial para melhorar o desenvolvimento de talentos e as estratégias de gestão de talentos.
Os efeitos positivos da IA ​​já são evidentes: 63% dos líderes dizem que a tecnologia melhorou o desempenho, enquanto 41% dizem que aumentou a receita. Além disso, 34% relataram que os lucros aumentaram. Embora esses números ainda estejam abaixo das expectativas do ano passado, o otimismo continua alto: 57% dos executivos de compras acreditam que a IA aumentará a lucratividade nos próximos 12 meses. Forçado a reiniciar o trabalho
Este estudo também destaca a necessidade de mudança e adaptação. Quase 33% dos CEOs de produtos de consumo acreditam que suas empresas não sobreviverão dez anos se não adotarem uma nova abordagem. Esse número representa um aumento de 30% registrado na pesquisa de 2024, mas ainda está abaixo da média geral de 45%. A concorrência também está crescendo rapidamente. Nos últimos cinco anos, 33% das empresas do grupo entraram em novos setores, investindo em finanças, soluções de saúde e tecnologia. No entanto, esse crescimento é baixo se comparado à média nacional, onde 45% das empresas buscam novos mercados.
Estabilidade e redução de custos
Outro aspecto explorado neste estudo é o impacto das estratégias de sustentabilidade nas empresas do setor de consumo. Para 51% dos CEOs, uma crise na economia levará a preços mais baixos ou à neutralidade. Mas isso ainda é menor que a média nacional de 69%, indicando que ainda existem oportunidades.
O estudo também mostrou que 62% dos trabalhadores do setor atrelam seus salários a ativos fixos, o que também mostra que quanto maior a integração dos ativos fixos, maior a oportunidade de geração de renda.
Finalmente
Pesquisa da PwC mostra que as empresas de manufatura brasileiras enfrentam desafios significativos, especialmente na formação de trabalhadores qualificados. No entanto, a crescente adoção de IA, o foco na reengenharia de negócios e abordagens sustentáveis ​​prometem maneiras de aumentar a competitividade e garantir um crescimento sustentável no futuro.