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Publicado: 30 de janeiro de 2025 às 11:21

Crescimento do consumo: três capitais terão alta de 10% em 2024, diz IBGE

IBGE aponta crescimento de 10% em três cidades até 2024

O aumento dos preços dos alimentos foi uma das principais preocupações do governo no início deste ano. Com os preços no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subindo 8,23% no ano passado, o governo está procurando outras maneiras de lidar com esse aumento de preços que está afetando os bolsos das pessoas.
Embora o ministro da Habitação, Rui Costa, já tivesse falado em "medidas" para tentar reduzir os preços dos alimentos, os comentários geraram críticas, obrigando-o a mudar de posição. Em 24 de janeiro, ele pediu aos brasileiros que escolhessem outros produtos além da laranja para ajudar a combater aumentos de preços igualmente insustentáveis. Em resposta ao aumento de preços, o governo anunciou que reduziria as tarifas de importação de produtos importados para controlar os aumentos de preços. Os preços dos alimentos são um dos principais temas de debate. Enquanto algumas cidades registaram aumentos superiores a dois dígitos, outras registaram aumentos menores. Campo grande (MS), Goiânia (GO) e São Paulo (SP) são as maiores cidades, respondendo por mais de 10%. Belém (PA) se destacou em dezembro com o maior aumento de 21,7%, seguida por Fortaleza (CE) e Recife (PE) com altas de 18,7% e 17,2% respectivamente.
Aqui estão os aumentos nos preços dos alimentos em 16 cidades brasileiras nos últimos 12 meses:
Campo Grande (MS): 11,3%
- Goiânia (GO): 10,65%
- São Paulo (SP): 10,07%
- St. Louis (Massachusetts): 9,56%
- Rio Branco (AC): 9%
- Belém (PA): 8,87%
- Rio de Janeiro (RJ): 8,7%
-Belo Horizonte (MG): 8,51%
Brasil: 8,23%
- Fortaleza (CE): 8,1%
- Brasil (DF): 7,86%
- Vitória (Espanha): 7,62%
Curitiba (Porto Rico): 7,45%
-Recife (PE): 5,95%
- El Salvador (BA): 5,84%
Aracaju (SE): 5,07%
Porto Alegre (RS): 2,89%
Já Porto Alegre é a capital com menor consumo de alimentos, com aumento de 2,89%. Isso ocorre em grande parte porque a região tem muitos produtos para fornecer e se beneficiou do apoio após as fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul no ano passado.
O aumento dos preços dos alimentos prejudicou os índices de aprovação do presidente Lula. De acordo com uma pesquisa Genial/Quaest divulgada em 27 de janeiro, o índice de aprovação do presidente atingiu 49%, superando o primeiro índice de aprovação desde que assumiu o cargo. A perda de apoio foi particularmente grave no nordeste, uma região próxima ao Partido Trabalhista. Desde outubro, a insatisfação com a liderança de Lula no Nordeste aumentou de 26% para 37%.