O cibercrime custará às empresas 13,3 mil milhões de euros até 2028
O crime cibernético custará às empresas US$ 13,3 bilhões em todo o mundo até 2028
O cibercrime tem se tornado uma das maiores ameaças para as empresas, com os custos globais associados a esse fenômeno atingindo níveis alarmantes. Estima-se que esses custos possam chegar a impressionantes 13,8 bilhões de dólares (aproximadamente 13,3 bilhões de euros) até 2028, o que destaca a gravidade da situação e a urgência de as organizações tomarem medidas eficazes para mitigar esse risco crescente.
De acordo com o estudo “Are Leaders as Prepared for Strategic Risks as They Think They Are?”, realizado pela Boston Consulting Group (BCG), o custo médio de uma violação de dados aumentou significativamente em 2023, alcançando 4,5 milhões de dólares (cerca de 4,2 milhões de euros). Isso representa um crescimento de 15% em comparação com os três anos anteriores, refletindo a crescente sofisticação e os impactos financeiros das violações de segurança. Como resultado, os líderes empresariais passaram a classificar o cibercrime e as disrupções tecnológicas como os maiores riscos estratégicos a serem enfrentados no curto e médio prazo.
Apesar da crescente exposição aos riscos, a maioria dos executivos (71%) se sente confiante quanto à preparação de suas organizações para lidar com esses desafios. No entanto, mais de 50% dos entrevistados apontaram que suas empresas já enfrentaram crises ou disrupções significativas no último ano. Além disso, 80% dos executivos consideram essas situações como vulnerabilidades, sem perceber as possíveis oportunidades de crescimento que poderiam ser geradas a partir delas. Esse cenário evidencia a necessidade de as empresas repensarem sua abordagem em relação ao risco, vendo-o não apenas como um obstáculo, mas também como uma chance de inovação e criação de valor.
Outro estudo relevante da BCG, intitulado “Cybersecurity Has a Talent Shortage. Here’s How to Close the Gap”, destaca um agravante adicional para o problema: a escassez de profissionais qualificados em cibersegurança. No cenário atual, há cerca de 2,8 milhões de vagas em aberto no setor de segurança cibernética, com a maior carência sendo observada nos setores financeiro, industrial e tecnológico. Se essa falta de profissionais não for resolvida, o risco de incidentes de cibersegurança graves aumentará de maneira considerável, colocando as empresas em situação ainda mais vulnerável.
Para enfrentar essa escassez de talentos e os desafios cibernéticos crescentes, as organizações precisam investir em capacitação contínua de seus profissionais e adotar práticas de cibersegurança de ponta. Além disso, é crucial que as empresas adotem uma abordagem proativa, implementando estratégias avançadas de proteção de dados e sistemas para minimizar as vulnerabilidades. Somente dessa forma, as empresas poderão não apenas fortalecer sua resiliência contra ataques, mas também conquistar uma vantagem competitiva no mercado, mostrando-se mais preparadas e capazes de navegar em um cenário cada vez mais digital e interconectado.