Publicações
Publicado: 08 de julho de 2025 às 15:20

China Impulsiona Turismo Cultural com IA e Realidade Aumentada em 2025

Tecnologia Transforma Experiências em Sítios Históricos e Atrai Visitantes

a China está investindo fortemente em inteligência artificial (IA) e realidade aumentada (AR) para revitalizar seu turismo cultural, posicionando-se como líder global nesse segmento. A estratégia, que combina tecnologia de ponta com a rica herança histórica do país, visa aumentar o número de visitantes e oferecer experiências imersivas em locais como os Grottos de Mogao e o Palácio da Cidade Proibida, aproveitando o boom turístico de 2025.

Inovações Tecnológicas em Destaque

A integração de IA e AR está transformando sítios culturais em experiências interativas. Nos Grottos de Mogao, em Gansu, visitantes usam headsets de realidade virtual para explorar réplicas digitais de cavernas, admirando murais em alta definição e interagindo com figuras históricas. Em Hangzhou, o avatar digital "Hang Xiaoyi" utiliza IA avançada para guiar turistas, oferecer reservas de ingressos e contar histórias culturais, como a tradição do chá. O Palácio da Cidade Proibida, em Pequim, introduziu o guia virtual "Sr. Fu", que recomenda roteiros personalizados e explica relíquias, adaptando-se às preferências dos visitantes.

Impacto no Setor Turístico

Dados preliminares indicam que o mercado de turismo cultural na China pode crescer mais de US$ 6,67 bilhões até 2028, com um aumento anual composto de 17,32%, segundo tendências globais. A adoção de AR e VR em atrações culturais, aliada a assistentes de IA, está atraindo um público mais jovem e internacional, especialmente durante a temporada de verão de 2025. Hotéis inteligentes, com check-in automatizado e assistentes virtuais, também crescem a uma taxa de 10-15% ao ano, reforçando a infraestrutura turística.

Desafios e Perspectivas

Apesar do sucesso, desafios persistem, como a falta de profissionais interdisciplinares para integrar IA e turismo, e os custos de adaptação para pequenas empresas. Governos locais, como o de Jiangxi e Henan, estão investindo em projetos imersivos, como viagens no tempo à Dinastia Song, para diversificar a oferta. Analistas sugerem que o sucesso a longo prazo dependerá de políticas que equilibrem inovação tecnológica com a preservação da autenticidade cultural, evitando a sobrecarga de sítios históricos.