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Publicado: 11 de julho de 2025 às 08:57

Fungo que Consome Plástico Descoberto na Amazônia em 2025: Uma Revolução Ambiental

Pestalotiopsis Microspora Pode Ser a Solução para a Crise do Plástico

uma descoberta revolucionária na Amazônia está chamando a atenção do mundo: um fungo capaz de consumir plástico, identificado como Pestalotiopsis microspora, pode ser a chave para enfrentar a crise ambiental global. Encontrado em expedições recentes na Floresta Amazônica, esse microrganismo promete degradar plásticos resistentes, como o poliuretano, oferecendo uma esperança para a poluição que sufoca ecossistemas e aterros sanitários.

Origem e Identificação do Fungo

O Pestalotiopsis microspora foi identificado por pesquisadores em uma expedição na Amazônia, destacando-se por sua capacidade única de se alimentar de poliuretano, um plástico termorrígido amplamente utilizado em móveis, calçados, espumas e isolantes térmicos. Essa habilidade foi confirmada em estudos que mostram o fungo quebrando as longas cadeias do polímero em moléculas menores, mesmo em ambientes sem oxigênio, como os encontrados em aterros profundos. A enzima serina-hidrolase, produzida pelo fungo, é a responsável por esse processo, que pode reduzir o tempo de degradação de séculos para semanas ou meses.

Mecanismo de Degradação do Plástico

Diferente de métodos tradicionais de reciclagem, que enfrentam limitações com plásticos como o poliuretano, o Pestalotiopsis microspora atua de forma natural. Em laboratório, testes demonstraram que o fungo utiliza o plástico como fonte de carbono, metabolizando-o e acelerando sua decomposição. Essa característica anaeróbica o torna ideal para aplicação em locais onde o oxigênio é escasso, como lixões, onde toneladas de resíduos plásticos se acumulam. A descoberta, inicialmente notada em 2011 por estudantes da Universidade de Yale, ganha novo fôlego em 2025 com pesquisas ampliadas na região amazônica.

Impactos Positivos para o Meio Ambiente

A crise do plástico afeta o planeta, com mais de 400 milhões de toneladas produzidas anualmente, segundo estimativas globais. Na Amazônia, onde o desmatamento e a poluição ameaçam a biodiversidade, esse fungo representa uma solução biotecnológica promissora. Se aplicado em larga escala, pode reduzir o acúmulo de resíduos, diminuir a emissão de gases de efeito estufa e proteger ecossistemas frágeis. Especialistas veem na biodiversidade amazônica uma fonte inesgotável de inovações, reforçando a urgência de sua preservação.

Desafios para Uso em Escala Industrial

Apesar do potencial, a transição do laboratório para o uso em escala industrial enfrenta obstáculos. Estudos ainda em andamento avaliam a eficiência do fungo em diferentes tipos de plástico e condições ambientais. Há também preocupações com a segurança ecológica, como o risco de introduzir o microrganismo em ecossistemas não nativos. Pesquisadores brasileiros e internacionais colaboram para desenvolver protocolos que garantam um uso sustentável, com testes em andamento previstos para os próximos dois anos.

Perspectivas Futuras na Biorremediação

A descoberta do Pestalotiopsis microspora reforça o papel da Amazônia como um laboratório natural. Projetos piloto já estão sendo planejados para testar o fungo em áreas degradadas da floresta, com parcerias entre universidades e órgãos ambientais. Se bem-sucedido, esse avanço pode inspirar tecnologias verdes globais, posicionando o Brasil como líder em soluções ambientais. A comunidade científica destaca que a preservação da floresta é essencial para novas descobertas como essa.