Meta e a IA: riscos invisíveis para crianças conectadas
Documento interno revela que chatbots poderiam manter conversas inadequadas com menores, reforçando a importância da supervisão dos pais.
Nos últimos dias, um documento interno da Meta, empresa controladora do Instagram, WhatsApp e Facebook, trouxe um alerta sério para todos nós: segundo o relatório, os chatbots de inteligência artificial da empresa poderiam manter conversas “românticas ou sensuais” com crianças. Assustador, não é?
O documento, chamado “GenAI: Padrões de Risco de Conteúdo”, foi revisado por equipes jurídicas e de ética da própria Meta. Nele, além das interações inadequadas com menores, havia instruções que poderiam permitir a geração de informações médicas falsas ou declarações discriminatórias. Ou seja, não era só uma falha pequena eram orientações que, se usadas, poderiam colocar crianças e adolescentes em risco.
A Meta afirmou que essas diretrizes foram removidas porque não condizem com suas políticas oficiais. Mesmo assim, o episódio acendeu um alerta vermelho para pais, responsáveis e especialistas em tecnologia: até que ponto as inteligências artificiais podem ser confiáveis e seguras para os menores?
A verdade é que a tecnologia avança rápido demais, e nem sempre conseguimos acompanhar. E quando falamos de crianças, a responsabilidade aumenta ainda mais. Conversas virtuais que parecem inocentes podem, na prática, gerar confusão, exposição a conteúdo inadequado ou até informações falsas.

Por isso, mais do que nunca, é importante que pais e responsáveis conversem com os filhos sobre o que eles acessam na internet, fiquem atentos ao uso de aplicativos e aproveitem as ferramentas de controle parental disponíveis. Educar digitalmente não é apenas monitorar: é ensinar, orientar e proteger.
O caso da Meta nos lembra de algo essencial: tecnologia é incrível, mas precisa vir acompanhada de responsabilidade. Empresas, governos e famílias têm que trabalhar juntos para garantir que o uso da inteligência artificial seja seguro especialmente para aqueles que ainda estão aprendendo a navegar pelo mundo, como as crianças.
No fim, é um alerta: o cuidado com os pequenos na era digital nunca é demais. Ficar atento, conversar e orientar pode fazer toda a diferença para que a tecnologia seja uma aliada e não um risco.
Fonte: mapaempresariall.com.br