O whey mais caro é realmente o melhor?
Especialistas explicam como escolher o suplemento certo sem cair em armadilhas de preço e marketing.
Quando o assunto é suplementação, o whey protein costuma ser o queridinho das academias. Está presente na mochila de quem treina pesado, mas também na rotina de quem só quer dar aquela força extra para a saúde. Mas aí vem a grande dúvida que assombra os corredores das lojas e sites de suplementos: será que o whey mais caro é sempre o melhor?
De cara, especialistas já avisam: preço não é sinônimo de qualidade. Muitas vezes, o valor mais alto está relacionado à marca, à embalagem bonita ou até ao marketing pesado em cima do produto. É claro que existem opções realmente premium, com processos mais sofisticados de filtragem e matérias-primas de ponta. Mas isso não significa que uma versão mais acessível não vá cumprir bem o papel.
O que realmente faz diferença é a composição. Um bom whey deve ter alto teor de proteína por dose e baixo índice de carboidratos e gorduras (a não ser que o objetivo seja justamente ganhar peso, aí a história muda). O tipo de whey também influencia: o concentrado é geralmente mais barato e atende a maioria das pessoas, enquanto o isolado e o hidrolisado são mais caros porque passam por processos que resultam em absorção mais rápida e menor presença de lactose.
Outro ponto que explica a variação de preços é a procedência da matéria-prima. Algumas marcas usam leite importado ou sistemas de ultrafiltração que elevam o custo. Já outras conseguem preços mais baixos por trabalharem com processos locais e menos refinados. Mas no final do dia, o que importa é se o produto entrega a quantidade de proteína prometida e se se encaixa no seu objetivo nutricional.
É aqui que entra a importância do rótulo. Antes de colocar o whey mais caro do mercado no carrinho, vale a pena dar uma olhada na tabela nutricional. Quantos gramas de proteína por dose? Há adição de açúcares escondidos? Quais são os ingredientes além do soro do leite? Um whey simples, limpo e honesto pode ser tão eficaz quanto um cheio de promessas “importadas”.
Especialistas reforçam ainda que o suplemento é só um complemento da dieta. De nada adianta investir no whey mais caro se a alimentação do dia a dia é desregulada. É como comprar tênis de corrida de última geração e nunca sair para correr. A base precisa estar no prato, e o whey entra como apoio para atingir a quantidade ideal de proteínas.
Então, a resposta é simples: não, o whey mais caro não é sempre o melhor. Ele pode ter diferenciais que justificam o preço, mas o mais importante é escolher aquele que faz sentido para o seu bolso, seu corpo e seus objetivos. Afinal, suplemento bom é aquele que você consegue usar de forma consistente e que vem acompanhado de treino, disciplina e uma alimentação equilibrada.
Fonte: mapaempresariall.com.br