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Publicado: 30 de agosto de 2025 às 11:06

Obesidade na adolescência: Entender para apoiar

Cerca de 1 em cada 3 adolescentes está acima do peso ideal. Descubra como pequenas mudanças e apoio familiar podem transformar saúde, autoestima e bem-estar.

A adolescência é uma fase repleta de descobertas, mas igualmente de dificuldades. Um dos problemas de saúde que tem aumentando nesse período é o sobrepeso. Atualmente, aproximadamente 1 em cada 3 jovens com idades entre 10 e 19 anos apresenta excesso de peso, um dado que evidencia a magnitude dessa problemática, que se estende além da simples questão estética.

Não se trata de negligência ou ausência de determinação. A vida contemporânea trouxe conveniências, mas também desafios: alimentos rápidos, industrializados, bebidas gaseificadas e longas horas em frente a telas. Frequentemente, os jovens se alimentam mais por tédio, apreensão ou ausência de alternativas nutritivas do que por realmente estarem com fome.

A obesidade impacta não somente o corpo, mas igualmente a mente. Jovens podem experimentar insegurança, ser vítimas de bullying, sentir constrangimento em relação ao próprio corpo ou se afastar dos amigos. Além disso, o excesso de peso pode causar problemas à saúde física, incluindo diabete, hipertensão e dores nas articulações.

Entretanto, a notícia positiva é que alterações simples podem modificar essa situação. Hábitos simples, como aumentar a ingestão de água, adicionar frutas e legumes nas refeições, realizar caminhadas, dançar ou se divertir com amigos, trazem grandes benefícios. A chave está em realizar essa atividade de maneira tranquila e prazerosa, sem cobranças. Por exemplo, um jovem que substitui o tempo no sofá por uma caminhada ao redor da quadra com o cão da família está zelando por seu bem-estar sem nem notar.

O suporte familiar é essencial. Discutir sobre costumes saudáveis, envolver-se nas decisões alimentares e promover práticas de exercícios físicos estabelece um ambiente de receptividade. A instituição de ensino pode contribuir ao disponibilizar alternativas de lanches saudáveis, aulas interativas de educação física e iniciativas de conscientização, demonstrando que a preservação da saúde é um ato de zelo e não de castigo.

Mais do que dados e estatísticas, o que realmente importa é a observação cuidadosa e empática. Cada diálogo, cada estímulo, cada ato de apoio é significativo. O adolescente necessita sentir que sua voz é ouvida, que é compreendido e incentivado a cuidar de si mesmo com carinho, e não através de pressão.

Ao final, tratar a obesidade na adolescência significa zelar pela saúde física, emocional e pela autoconfiança. Mudanças sutis, suporte contínuo e empatia podem modificar o trajeto, auxiliando os jovens a se tornarem resilientes, seguros e contentes, cientes de que não estão sozinhos nessa trajetória.

Fonte: mapaempresariall.com.br