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Publicado: 29 de setembro de 2025 às 15:56

Adeus ao Amigão: Paulo Soares deixa saudade e inspiração na ESPN

Mais do que um jornalista, ele foi um amigo presente nas tardes, noites e corações de milhares de fãs, deixando um legado de humanidade, paixão e acolhimento.

Quando perdemos alguém como Paulo Soares, o “Amigão” da ESPN, não é apenas o mundo do jornalismo esportivo que sente falta. É uma voz que nos acompanhava nos dias comuns, nas manhãs de sábado, nas noites de jogos importantes, que se tornava quase parte da família de quem ligava a TV ou o rádio. Aos 63 anos, ele nos deixa em São Paulo, mas deixa também lembranças que parecem preencher os espaços que ele ocupava com tanto carinho e presença.

Paulo tinha aquele jeito raro de transformar trabalho em conexão humana. Não era só sobre transmitir informações ou comentar resultados, era sobre falar com o coração. Quem o conheceu sabe: ele tinha o dom de fazer você sentir que aquela conversa era só sua, mesmo estando do outro lado da tela. Era impossível não se sentir acolhido por sua voz, pelo jeito amigável de trazer notícias, piadas leves, histórias de bastidores e aquele entusiasmo genuíno que contagiava todo mundo. Ele não era apenas um jornalista: era um amigo que entendia de futebol, de esportes, mas, acima de tudo, de gente.

As redes sociais foram tomadas por homenagens assim que a notícia da sua morte chegou. Mensagens de colegas, fãs e amigos falavam de alguém que sabia ouvir, apoiar e inspirar. Histórias de conversas nos corredores do estúdio, risadas compartilhadas em entrevistas e conselhos que iam muito além do trabalho profissional. Paulo tinha a capacidade de lembrar a cada pessoa que sua presença importava, que cada gesto contava, que cada história merecia ser valorizada. Isso é algo que números e estatísticas nunca conseguem medir: o impacto humano que ele deixou.

Para muitos, ele era aquela voz que transformava o dia. Quem cresceu acompanhando seus comentários se lembra de tardes em que, mesmo depois de um dia cansativo, sentava-se na frente da televisão ou ligava o rádio e encontrava Paulo trazendo informação, entusiasmo e leveza. Ele tinha a habilidade de mostrar que o esporte é mais do que vitórias ou derrotas: é emoção, é história, é gente. Era como se, a cada transmissão, ele estivesse convidando todos para sentar com ele e ver o jogo como amigos.

E é exatamente por isso que a perda dói tanto. Paulo Soares não era só um nome nos créditos ou uma imagem na tela; ele era presença, afeto e proximidade. É aquela sensação de que alguém que sempre esteve lá, de repente, não está mais. Mas mesmo na dor, resta a gratidão: por tudo que ele compartilhou, por cada momento em que fez os outros se sentirem especiais, por cada risada e aprendizado que nos deixou.

Hoje, lembramos de Paulo não apenas pelo que ele fazia, mas pelo que ele transmitia: humanidade, paixão e amizade. Cada transmissão, cada entrevista e cada comentário carrega seu jeito único de se conectar com as pessoas. Ele nos ensinou que jornalismo é muito mais do que informar; é acolher, inspirar e criar vínculos.

Paulo se foi fisicamente, mas a memória dele continua viva em cada fã, colega e amigo que teve a sorte de ouvir sua voz. Em tempos em que o mundo parece cada vez mais acelerado e distante, ele nos mostrou que o verdadeiro legado não está apenas nas conquistas profissionais, mas na capacidade de tocar vidas, de ser amigo, de fazer o outro se sentir visto e importante. Paulo Soares será lembrado assim: como o Amigão que sempre nos fez sentir em casa, mesmo a quilômetros de distância.

Fonte: mapaempresariall.com.br