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Publicado: 07 de outubro de 2025 às 08:43

Brasileiros deportados de Israel chegam à Jordânia e recebem apoio do Itamaraty

Depois de dias de tensão, os brasileiros que estavam na flotilha humanitária rumo à Faixa de Gaza finalmente respiram mais aliviados.

Depois de dias de tensão, os brasileiros que estavam na flotilha humanitária rumo à Faixa de Gaza finalmente respiram mais aliviados. Eles foram deportados de Israel e levados para a Jordânia, onde receberam o apoio da embaixada brasileira em Amã.

O Itamaraty confirmou que todos estão bem e que a equipe diplomática está acompanhando cada passo de perto. Segundo o órgão, o foco agora é garantir que o grupo retorne em segurança ao Brasil.

A flotilha, formada por voluntários de diferentes países, levava alimentos e medicamentos para a população de Gaza — uma região que vive uma crise humanitária há meses. A embarcação, no entanto, foi interceptada pela Marinha israelense no porto de Ashdod. Israel alegou motivos de segurança para barrar a entrada do navio, afirmando que não havia autorização formal para o desembarque.

Fontes ligadas à diplomacia brasileira contaram que, desde o momento da detenção, o governo manteve diálogo constante com as autoridades locais. “O que mais importava era garantir que nossos cidadãos fossem tratados com respeito e tivessem todo o apoio necessário”, contou um diplomata que acompanhou o caso.

Enquanto isso, organizações humanitárias voltaram a pedir mais liberdade para o envio de ajuda à população de Gaza. Do outro lado, Israel defende que o bloqueio marítimo é uma medida de segurança contra o grupo Hamas.

Os brasileiros seguem temporariamente em território jordaniano, aguardando a liberação dos trâmites consulares. Entre o alívio de estarem seguros e a preocupação com os rumos do conflito, a sensação predominante é de gratidão — tanto pela acolhida quanto pelo apoio recebido.

No fim das contas, fica a esperança de que ações como essa sirvam para lembrar o mundo de algo simples, mas poderoso: mesmo em tempos difíceis, a solidariedade ainda é um caminho possível.