Não vou implorar por apoio”: Lula afirma estar confiante para 2026 e dispara críticas internas
As falas aconteceram em Imperatriz, durante evento de entrega de unidades do programa Minha Casa, Minha Vida, quando Lula comentou que o Brasil está vivendo “um momento excepcional”.
Durante visita ao Maranhão, o presidente Lula disse nesta segunda-feira (6) que não irá “implorar” alianças partidárias para a eleição de 2026. Ele afirmou que quem quiser estar ao seu lado que esteja — “quem quiser ir para o outro lado que vá”. Segundo ele, “é difícil nos derrotar em 2026” se o governo for bem conduzido.
As falas aconteceram em Imperatriz, durante evento de entrega de unidades do programa Minha Casa, Minha Vida, quando Lula comentou que o Brasil está vivendo “um momento excepcional”. O presidente reagiu às pressões dos partidos PP e União Brasil que queriam ministros — André Fufuca (Esportes) e Celso Sabino (Turismo) — fora do governo. Ele disse que os dois permanecem por vontade própria e criticou a “pequenez” de quem tenta interferir no governo.
“Se as coisas estão dando certo, por que mexer? Por que essa pequenez de achar que atrapalhar um bom ministro que está fazendo um bom trabalho?”, questionou Lula.
Um posicionamento firme
Com essas declarações, Lula tenta mostrar que está seguro de si — não está implorando favores nem alianças, mas afirma que sua força política vem de seu próprio peso e da confiança com que conduz o governo. Ele enfatizou que disputará o pleito com quem quiser, ressaltando que não teme quem escolher sair de sua base.
O dilema das alianças
Essa fala escancara um desafio real de qualquer governante que busca reeleição: como manter unida a base política sem se submeter a exigências que fragilizem o projeto? Lula usou o exemplo dos dois ministros alvos de pressão para mostrar que nem sempre cortes partidários valem o risco político de mostrar que seu governo se curva a pressões internas.
Um tom de otimismo e alerta
Lula fez questão de enfatizar que, se “brincarem em serviço”, podem perder a eleição — ou seja, negligência ou vaidade interna podem ser seus verdadeiros rivais, mais que adversários externos. Ele repetiu que considera “muito difícil” ser derrotado em 2026, desde que as equipes trabalhem bem e o governo entregue resultados.
Para você que acompanha…
Se você anda cansado de promessas barioladas e quer ver o governo cumprir o que propõe, é legitimo esperar firmeza, coerência e uma direção clara. As palavras de Lula mostram alguém disposto a liderar sem depender de favores, embora isso não garanta que não haja sacrifícios e desafios internos no caminho.