Investimento no setor de biocombustíveis: Brasil pode aplicar até r$ 130 bi em etanol e biometano
Perspectiva de crescimento no setor de biocombustíveis destaca o potencial brasileiro
Os setores de etanol, biometano e combustível sustentável de aviação (SAF) estão prestes a receber investimentos que ultrapassam R$ 130 bilhões nos próximos anos no Brasil. Essa expectativa foi anunciada durante um evento em Brasília, destacando a importância da recente sanção do programa Combustível do Futuro, que funcionará como um motor para essas inovações.
O programa Combustível do Futuro foi implementado pelo governo brasileiro com o intuito de promover o desenvolvimento e a adoção de fontes de energia mais limpas e renováveis, especialmente no setor de transportes. A legislação que estabelece o programa foi sancionada em 27 de setembro de 2023, e sua criação marca um avanço significativo nas políticas energéticas do país.
Entre os principais objetivos do programa estão:
- Incentivar a produção e o uso de combustíveis sustentáveis, como biocombustíveis e combustíveis sintéticos, para reduzir as emissões de gases de efeito estufa no setor de transportes.
- Aumentar a competitividade da indústria brasileira por meio da promoção da inovação tecnológica na produção de energia limpa.
- Contribuir para a transição energética do Brasil, alinhando-se aos compromissos ambientais internacionais, como o Acordo de Paris.
Essa legislação é uma parte fundamental das iniciativas governamentais para avançar no compromisso de reduzir a pegada de carbono do país, com um foco especial no setor de transporte, que é responsável por uma grande parte das emissões de carbono.
O programa prevê não apenas o uso de biocombustíveis, como etanol e biodiesel, mas também estimula o desenvolvimento de novas tecnologias, incluindo o hidrogênio verde e combustíveis de baixa emissão de carbono. Essa abordagem reflete o empenho do Brasil em consolidar sua liderança no mercado global de combustíveis sustentáveis.
Essa iniciativa é considerada um passo crucial para que o Brasil se torne uma referência na produção de energia renovável, tanto no mercado interno quanto nas exportações, promovendo uma economia mais sustentável e alinhada com as necessidades globais de descarbonização.