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Publicado: 16 de janeiro de 2025 às 12:21

CEO da JSL destaca importância do propósito ao levar a empresa a alcançar R$ 10 bilhões em faturamento

Após desistir de aposentadoria, Ramon Alcaraz assumiu a liderança do grupo de logística e garantiu crescimento de 150%.

Em 2023, a JSL superou as expectativas e gerou receitas de R$ 10 bilhões, atingindo sua meta de 11 anos dois anos antes do previsto. O crescimento de 150% desde o IPO de 2020 demonstra claramente a decisão estratégica do CEO Ramon Perez Martínez García Alcaraz de não se aposentar aos 55 anos em 2021. O CEO, natural do bairro do Ipiranga, em São Paulo, cofundador da Fadel Transportes em 2001, vendeu-a para o Grupo JSL em 2021. Inicialmente, ele fez carreira em corridas, viajando o mundo em motocicletas e até competindo na Porsche Cup. – Ele estava determinado a atingir esse objetivo, como demonstrado por sua recente atuação na Argentina. No entanto, quando a Padel foi vendida, a JSL foi reestruturada e uma holding, a Simpar, foi criada, com Fernando Simões, filho do fundador da JSL, como presidente. Nessa época Ramón foi convidado para assumir o cargo de CEO da JSL. Ele inicialmente aceitou, mas estabeleceu a meta de expandir a empresa e aumentar os ativos do grupo de 3 bilhões de lei para 10 bilhões de lei. Ele descreveu os principais elementos deste projeto como satisfação do cliente, motivação da equipe e lucratividade. Ramón diz que sua entrada no setor de transporte e logística há 40 anos foi por acaso. Durante seus anos de faculdade, ele conheceu uma empresa de logística e viu a oportunidade de usar seus conhecimentos na área de gestão da empresa, o que poucas pessoas tinham na época. Ele desenvolveu sistemas de gerenciamento de tráfego e abriu uma empresa de consultoria para compartilhar seu conhecimento com outras pessoas do setor. Seu relacionamento próximo com a Brahma/Ambev foi um marco importante em sua carreira profissional, pois ele considerou opções e soluções de transporte para cervejarias na região leste enquanto a Padel estava em seus estágios iniciais. Em 20 anos, a pequena operação cresceu para 1.000 caminhões e a Ambev se tornou a maior operadora logística. O estilo de gestão de Ramón se concentra no valor do projeto. Para ele, liderar significa alinhar os líderes de equipe com a visão geral da empresa. Ele acredita que as pessoas conhecerão seu propósito e agirão com base na fé, e não por medo ou compulsão. Isso cria um relacionamento genuíno entre o líder e os colaboradores, o que é importante para ele. “É muito bom conversar com ex-funcionários e ouvi-los dizer o que eu digo para mim mesmo”, concluiu Ramon, mostrando o efeito da liderança motivacional em todos os níveis de gestão.