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Publicado: 02 de abril de 2025 às 09:30

Dólar Cai e Bolsa Sobe na Véspera do Anúncio de Tarifas Recíprocas pelos EUA

Mercado financeiro reage com otimismo antes da decisão americana sobre tarifas comerciais

O mercado financeiro brasileiro encerrou o dia em alta nesta terça-feira, com o dólar em queda e o Ibovespa avançando, refletindo o otimismo dos investidores antes do anúncio das tarifas recíprocas pelos Estados Unidos.

O dólar registrou uma queda expressiva, sendo cotado a R$ 5,62, impulsionado pelo maior fluxo de capital estrangeiro para o Brasil e pelo aumento do apetite ao risco global. A moeda americana perdeu força diante de expectativas de um possível alívio na política monetária do Federal Reserve e de um cenário internacional mais favorável para mercados emergentes.

Enquanto isso, o Ibovespa subiu 1,2%, ultrapassando os 132 mil pontos. O desempenho positivo foi impulsionado por empresas ligadas a commodities, como Vale e Petrobras, que acompanharam a alta dos preços do minério de ferro e do petróleo no mercado internacional. Além disso, bancos e empresas do setor de consumo também registraram valorização, refletindo a confiança dos investidores no fortalecimento da economia doméstica.

Impacto das Tarifas Recíprocas dos EUA

O governo americano deve anunciar em breve um pacote de tarifas recíprocas sobre produtos de países que impõem barreiras comerciais aos Estados Unidos. O Brasil está entre as nações monitoradas, e o mercado acompanha com atenção os possíveis impactos para setores estratégicos da economia nacional.

Analistas acreditam que, caso o Brasil seja afetado por novas tarifas, empresas exportadoras podem sentir pressão no curto prazo. No entanto, as perspectivas seguem positivas, com o governo brasileiro buscando negociações para minimizar possíveis restrições ao comércio bilateral.

Cenário Global e Expectativas

A decisão dos Estados Unidos sobre as tarifas ocorre em meio a um cenário global de incertezas econômicas. As bolsas internacionais também reagiram positivamente, refletindo a percepção de que as medidas podem ser mais brandas do que o esperado. Além disso, dados econômicos robustos da China ajudaram a sustentar o otimismo nos mercados, favorecendo moedas emergentes e impulsionando o preço das commodities.

Para os próximos dias, investidores devem continuar atentos às movimentações do governo americano e seus impactos no comércio global. Enquanto isso, a expectativa é de que a bolsa brasileira continue acompanhando o humor dos mercados internacionais, com oscilações dependendo do desenrolar das negociações comerciais entre as grandes potências.