Quaest Revela: Desaprovação ao Governo Lula Cai para 53% em Julho de 2025

Um Alívio na Avaliação Popular Após Tensão Internacional

a mais recente pesquisa Genial/Quaest aponta que a desaprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recuou para 53%, uma queda de quatro pontos percentuais em relação a maio. A aprovação subiu para 43%, refletindo uma leve recuperação na popularidade em meio a desafios econômicos e o recente embate com os Estados Unidos. Divulgada nesta quarta-feira, a pesquisa traz sinais de melhora após meses de tendência negativa.

Detalhes da Pesquisa

Realizada entre 10 e 14 de julho, a pesquisa ouviu 2.004 brasileiros com 16 anos ou mais, com margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%. A desaprovação caiu de 57% para 53%, enquanto a aprovação subiu de 40% para 43%, reduzindo a diferença negativa de 17 para 10 pontos. Quatro por cento dos entrevistados não souberam ou não responderam, um leve aumento em relação aos dados anteriores.

Contexto e Fatores

A melhora ocorre após o anúncio de Donald Trump de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, desencadeando uma resposta firme de Lula, que defendeu a soberania nacional e prometeu medidas de reciprocidade. Essa postura parece ter ressoado fora das bases tradicionais do PT, especialmente no Sudeste, onde a diferença entre aprovação e desaprovação caiu de 32 para 16 pontos. A percepção de melhora na economia e o discurso sobre tributação também contribuíram para o resultado.

Impactos Regionais e Demográficos

No Sudeste, a desaprovação recuou de 64% para 56%, e a aprovação subiu de 32% para 40%. Entre eleitores com ensino superior, a aprovação avançou de 33% para 45%, e a desaprovação caiu de 64% para 53%. Mulheres mostraram empate técnico, com aprovação subindo para 46% e desaprovação caindo para 49%, sugerindo uma mudança significativa na percepção desse grupo.

Perspectivas e Desafios

Apesar da recuperação, 69% dos entrevistados acreditam que Lula não está cumprindo promessas de campanha, e 49% o veem como mal-intencionado. A economia segue sendo uma preocupação, com 46% considerando que piorou nos últimos 12 meses. O governo precisará capitalizar essa melhora para enfrentar os desafios à frente, incluindo o plebiscito de 2026.