Exportação do Agro brasileiro fecha junho em queda de 3,6%, mas primeiro semestre permanece estável
Setor enfrenta recuos pontuais em soja, frango e açúcar, mas mantém força com carne, café e estratégia de diversificação
Em junho, as exportações do agronegócio brasileiro somaram US$ 14,6 bilhões, resultando numa queda de 3,6% em comparação ao mesmo mês do ano passado — cerca de US$ 540 milhões a menos. Essa retração foi puxada principalmente por dois fatores:
- Soja e derivados: exportações caíram cerca de 13%, em razão de preços e volumes mais baixos.
- Carne de frango: receita recuou 21%, por efeitos de episódios anteriores, como a gripe aviária.
- Outros produtos também sentiram impacto, como açúcar e itens florestais, que também registraram queda.
Pontos de resiliência: carne bovina e café em alta
Por outro lado, o agronegócio brasileiro exibiu sinais fortes de recuperação em áreas estratégicas:
- Carne bovina: faturou cerca de US$ 1,4 bilhão em junho, com alta expressiva.
- Café: gerou aproximadamente US$ 1 bilhão, também em bom crescimento.
Primeiros seis meses: estabilidade que representa consistência
No acumulado de janeiro a junho, o agronegócio faturou US$ 82 bilhões, praticamente estagnado em comparação ao mesmo período de 2024 (queda de apenas 0,2%). Isso mostra que, mesmo com ajustes pontuais, o setor segue firme, responsável por quase 50% de tudo o que o Brasil exportou no semestre.
O que isso significa para você, leitor ou empreendedor?
- Mercado resiliente: apesar dos desafios de junho, o agronegócio segue robusto e diversificado.
- Planejamento faz a diferença: acompanhar variações nos preços internacionais e investir em produtos com alta demanda pode gerar oportunidades.
- Estratégia de longo prazo: com foco em mercados diversificados e sanidade de origem, o Brasil fortalece sua imagem global.
Conclusão acolhedora
O recuo em junho traz algumas nuvens, mas o sol ainda brilha no agronegócio brasileiro. A boa notícia? Há espaço para manobras inteligentes — diversificação, planejamento e atenção aos mercados internacionais fazem toda a diferença. No fim das contas, apesar das oscilações, o setor segue sólido, mostrando que o agro é essencial — e resistente.
Fonte: www.mapaempresarial.com.br