Brasil bate recorde: exportação de carne bovina alcança 314,7 mil toneladas em setembro
Você pode pensar: “Mas e com o tarifaço dos EUA, como isso foi possível?” Pois é, apesar das taxas pesadas impostas à carne brasileira, o setor conseguiu se reinventar.
Em meio a incertezas globais e disputas tarifárias, uma boa notícia animou o agronegócio brasileiro: em setembro, o país alcançou o maior volume mensal já registrado na exportação de carne bovina in natura 314,7 mil toneladas.
🌍 Diversificação e resiliência mesmo com barreiras
Você pode pensar: “Mas e com o tarifaço dos EUA, como isso foi possível?” Pois é, apesar das taxas pesadas impostas à carne brasileira, o setor conseguiu se reinventar. A saída foi buscar novos mercados e fortalecer parcerias já consolidadas especialmente com países que confiam na qualidade do produto nacional.
A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) destacou que essa diversificação de destinos foi essencial para manter o ritmo. Afinal, confiança e qualidade são atributos que o Brasil construiu ao longo de anos, especialmente nos produtos de maior valor agregado.
📈 Comparativo e contexto
O salto foi expressivo: 314,7 mil toneladas representam um crescimento de 25,1% em relação a setembro de 2024. Para quem acompanha o setor, é um sinal claro de que a cadeia bovina brasileira continua forte mesmo enfrentando ventos contrários.
Esse desempenho também supera o recorde anterior, registrado em julho de 2025, com 276,9 mil toneladas exportadas.
🐄 Desafios ainda presentes
Mas nem tudo é simples. Os desafios continuam, e a imposição de tarifas nos Estados Unidos ainda pesa nas contas dos exportadores. Mesmo assim, o Brasil segue enviando carne para o mercado norte-americano especialmente cortes premium, que mantêm alta demanda.
Além disso, o setor de carne suína e de frango também apresentou bons resultados no mesmo período, reforçando que o país vive um momento favorável na produção e exportação de proteínas animais.
💡 O que essa conquista ensina
Essa marca histórica deixa uma lição importante: a força de um setor está em sua capacidade de se adaptar. O agronegócio brasileiro mostrou que é possível superar barreiras, diversificar mercados e continuar crescendo mesmo quando o cenário parece desafiador.