Publicações
Publicado: 27 de junho de 2025 às 11:04

Eleição 2026 Será Disputa entre Lula e Tarcísio, Prevê Rodrigo Maia

Ex-Presidente da Câmara Antecipa Cenário Polarizado para o Pleito

Nesta sexta-feira, 27 de junho de 2025, às 11h05 (horário de Brasília), o ex-presidente da Câmara dos Deputados e atual presidente da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF), Rodrigo Maia, prevê que a eleição presidencial de 2026 será marcada por um confronto direto entre o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Em declarações recentes, Maia destacou que o cenário dependerá da declaração de Tarcísio como líder da direita, unificando esse campo político, o que tornaria a disputa "muito difícil para o governo".

Um Confronto Previsto

Maia avalia que Lula, com sua experiência e carisma, chega competitivo à reeleição, mas enfrenta desafios com a popularidade na baixa e a necessidade de agregar votos além de sua base tradicional. Por outro lado, Tarcísio, com sua gestão bem avaliada em São Paulo e origem carioca que pode atrair participações de outros estados, surge como o principal adversário. O ex-deputado acredita que o sucesso de Tarcísio depende do aval de Jair Bolsonaro, cuja influência ainda divide a direita, mas cuja saída pode pavimentar o caminho para o governador.

Desafios e Estratégias

Para Maia, a eleição será decidida por quem conseguir conquistar os eleitores do centro, uma faixa que pode definir o resultado entre os 35% de Lula e os 30% a 35% da direita. Ele sugere que o governo Lula aposta em gastos públicos e crédito para estimular a economia, mas alerta que isso pode gerar inflação e juros altos, enfraquecendo sua posição. Já Tarcísio teria a vantagem de uma vítima mais baixa e um discurso que una experiência administrativa com apelo popular, se conseguiria desvencilhar da sombra bolsonarista.

Perspectivas para 2026

O prognóstico de Maia aponta para uma disputa equilibrada, com Lula enfrentando um adversário jovem e promissor. A polarização entre esquerda e direita deve intensificar-se, mas a capacidade de ambos os esforços de apoio moderado será crucial. Para o Brasil, o resultado pode influenciar a continuidade das políticas sociais ou uma orientação para uma gestão mais alinhada ao mercado, dependendo de como as comissões reagirão aos próximos meses de governo.